sábado, 20 de agosto de 2011

Poema MARIANA CIDADE E MULHER

Vista da Cidade de Mariana, pintura de Nilton Bravo / Fonte: Google Imagens.

Sabe... a tua cor me faz igual a você
Um pássaro voando livre em outro espaço
Junto às irmãs do sol, pela noite.
PAIXÃO.

Pele negra... olhos negros... Mariana
Vive em Minas e sonha com o mar
Amiga do dia, da lua, das pedras, dos peixes,
     da cidade... da LIBERDADE.

Transformando o tronco de árvore num corpo de mulher
Desenhando teus olhos sobre teu rosto
Inventando paisagens
Sou um sinal na tez e te amo para sempre.
CRENÇA.

Nasce o sol em Mariana
O som do carro de boi encontra a manhã
A luz natural revela: as montanhas; o vitral azul da casa onde mora
     Clarabela, a menina da boneca de porcelana; o barroco;
     o povo livre; a mata escura; lendas; a procissão; o País.
E a vida vai em PAZ.

Pôr do sol em Mariana
O relógio marca o tempo sem correntes, sem rastos de sangue
Lá, hoje, é “pai grande”, é cachimbo e cadeira de balanço
São histórias da Inconfidência, da gente, da Estrada Real, dos diamantes
     e do ouro das GERAES.

(Fábio Torres).

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