terça-feira, 23 de agosto de 2011

Poema ALADA

Fonte: Google Imagens.
Enquanto tu eras
a senhora das tontas alturas,
às vezes pousada
na cabeça da cordilheira,
eu nada era além de uma
diminuta salamandra:
verdinha... luzidia...
... incansável a escalar
as íngremes muralhas
que circundavam o teu império.
Vitória de Samotrácia...
Desta feita,
inteira, viva e alada
Bateu aos céus
suas enormes asas de sombrear
Prosseguindo – oh, consagrada –
rainha idolatrada
indiferente a me repudiar.

(Fábio Torres).

Nenhum comentário:

Postar um comentário