quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Poema DESVANECIDA ALMA

Fonte: Google Imagens.
Sou eu a flor de papiro
Presa no limo às margens do Nilo
Chorando... chorando...
Por ver o falcão-do-Egito
vasculhar as ruínas com sua sombra,
e pousar tranquiiiiilo
na cabeça da Esfinge.
Não sou o falcão:
belo, livre... e indiferente.

Deusa arcana
Imperatriz do azul
de todos os orientes
Musa de faraó,
amada do Cairo ao coração
Luz do amanhecer
ao despertar dos olhos de Xiva.

Que morra o sol...
... e morra a lua
Mas não morras tu
Porque és o meu sol,
minha lua... abissínia.

Minha lua
Minha lua
Minha lua
Minha lua
Minha lua
Minha lua
Minha lua...

... Minha vida...
... Meu tudo.

E após os sonhos e pesadelos,
acordo aos espasmos,
pensando em ti
Transpasso o peito do dia inteiro pensando
As noites... as madrugadas...
Vivo pensando em ti
Te tenho por gravíssima doença
E viajo... viajo... em busca de encontrar
o antídoto... a cura.

(Fábio Torres).

Fonte: Google Imagens.

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