Poesia?... Ser poeta?... Não há definições. Não precisa haver. Não é necessário o esforço de definir. Nossas veias simplesmente pulsam. Nossos olhos brilham e marejam de tanto amor, de tanto sangue a encher o coração. E no crepúsculo, no arrebol, o Sol se deita, eternamente enamorado; às vezes, não raras, sedento e esfomeado... sempre na tentativa, inglória, de, ao menos, lamber o rasto luminescente da arcana deusa... a Lua.
(Fábio Torres).
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